sexta-feira, 30 de setembro de 2016

SE PREPARE!


Todos estavam vestidos magistralmente. Máscaras elegantes, vestidos longos. A corte de Luís XV deve ter se contorcido de inveja. Tudo era impecável: garçons, comida fartíssima, champanhe. Música, muita música. Os lustres enormes davam uma iluminação indireta que convidava à luxúria. O perfume no ar inebriava a todos. Casais dançavam alegremente, riam alto. Outros por ali se beijavam, e outros seduziam.

Lembro que estávamos em um cômodo um pouco mais reservado, e ouvíamos a animação que vinha do salão. Nem sei quantos formavam nosso grupo. Havia ópio, charutos, cachimbos, leques e cocotes.
A noite começara com uma aposta. Não guardei nomes, mas era um senhor rico, que tinha uma cabeleira simpática, e não largava o charuto. Ele apostou com uma das moçoilas que ela não teria flexibilidade suficiente para pegar com a boca o copo que estava no chão (sendo que a coitada deveria ficar em pé e não poderia dobrar as pernas. Realmente é preciso ter corpo de bailarina para fazer a manobra). Ela aos poucos foi abaixando e para nossa surpresa conseguiu a façanha. Todos aplaudiram, e claro, todas as outras quiseram imitar.

Foi um festival de gritinhos, gargalhadas e champanhe derramado. As bundas se empinavam na tentativa de alcançar o chão sem dobrar as pernas. E como em uma dança de sedução, todos na sala ficaram animados. A excitação era visível. Algumas daquelas desconhecidas caíram “sem querer” nos colos de alguns senhores. E por ali ficaram.
Todos nós passamos a dar risadinhas mais histéricas, e como se um botão desligasse todo o pudor dos presentes começamos a nos seduzir. As cocotes com mais desenvoltura, mas logo éramos todas meretrizes.

Abraços, mãos, beijos. Enquanto eu sentia uma língua na minha boca, passava a mão nos peitos enormes da moça flexível e sentia outra língua explorando minhas pernas. Nos tocávamos sem distinção, no começo de uma orgia sem precedentes.
Algumas roupas foram retiradas a força, outras ficaram pela metade nos corpos suados. E tantas mais desapareceram na bagunça da sala. Nos espalhamos pelo chão, no tapete, no sofá. Bundas, paus, bocetas e peitos. Todo mundo tocava em todo mundo. Todos se esfregavam e gemiam em uníssono. Todos se enfiavam línguas, dedos e sentiam o gosto uns dos outros.
O grupo não tinha mais do que sete ou oito pessoas, e todas se ocuparam em sentir prazer. Os corpos sedentos se encontravam, se comiam. As mulheres mostravam as bocetas, os homens empinavam paus rígidos.

Diante daquele alvoroço apenas um homem permanecia quieto. Estava com uma linda máscara negra. E mantinha silêncio. Observava. Sentado numa poltrona vermelha, tinha pose de rei. Cabelos pretos rebeldes, elegante, magro. A boca mais macia que a minha já beijou. Fui até ele languida de desejo. Sentei no seu colo e beijei com fome aquela boca linda. Daquele momento em diante não quis beijar mais ninguém, não queria sentir mais nenhum toque a não ser o dele.
Carregava uma empáfia digna dos lordes. Tinha cheiro de almíscar e me tirou o fôlego. Deixei meu corpo à mercê dele. Nos beijamos sem parar, nossas máscaras nos atrapalhando. Os olhos dele me encarando seriamente.

Em certo momento um homem alto e moreno e a ruiva gordinha começaram o espetáculo. Em cima da mesinha de centro, que servia de apoio aos copos, ela ficou de quatro. Completamente nua se abria inteira para a plateia. As mãos separavam as nádegas, ela queria mostrar o cu para todos.
Lembro-me do moreno alto possuir aquela garota com força, com tesão. O pau entrou nela quase rasgando e ela gemeu. E ele não comeu a garota sozinho. Ela virou o prato do momento e todos se enfiaram nela. Dois ao mesmo tempo, três. A pequena branquinha gemia e as lágrimas escorriam.

E eu beijava meu lord na boca e me deliciava com a cena de ver os convivas ali matando aquela mulher de tanto prazer. Quem estava em volta se masturbou, se tocou, beijou quem estivesse por perto. Muitos entraram no meio da cena. Todos começaram a gozar freneticamente. Gemidos e gritos ultrapassavam a porta e com certeza chegavam aos ouvidos de quem estava no salão de baile.
Eu e meu mascarado sem nome nos olhamos fundo. Firme. E com aquele sorriso mais lindo e encantador, com lábios carnudos, vermelhos, ele me sussurrou: estou com muito tesão, mas quero comer você sem dar show. Saímos de fininho da sala e nos escondemos no primeiro quarto que achamos.

Por acaso não era quarto, era a biblioteca. E ali ele tirou aquela máscara e pude ver a beleza dele. Era de enlouquecer qualquer mente que ainda estivesse sã. Meu coração disparou e eu quis mais do que nunca aquele homem dentro de mim. Nossos beijos molhados ficaram ainda mais fortes, ele me jogou contra a estante, de costas pra ele. Levantou meu vestido observando meu corpo. Lambeu meu pescoço, passou a mão pelas minhas costas, pela minha bunda, mordeu minha orelha e sussurrou no meu ouvido: minha putinha linda, você quer sentir meu pau?
Mal consegui gemer dizendo que sim, que queria ele todo, aquele pau enorme pulsando dentro de mim. Eu derretia em seus braços me contorcendo. E ele me comeu ali, em pé,forte, apertava meu corpo,  encostada nos livros. Logo que senti o vazio, senti o jorro dele que escorreu pelas minhas pernas e eu não queria que acabasse. Queria mais, muito mais. Ele sabia meu nome. Não faço ideia do nome dele, mas isso não importa, ainda sinto o cheiro dele. Ainda arrepio toda vez que me lembro daquele baile de máscaras...e o melhor...nao acabou ali.  Ja Ja volto com o resto.

Um comentário:

  1. Excitante história. Quando terminei de a ler tive de me masturbar, porque não tinha
    ninguém por perto que me fudesse.

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